quinta-feira, 21 de maio de 2009

WEB 2.0





WEB 2.0 representa uma evolução no sistema de comunicação na internet. Esse novo modelo permitiu que seus usuários interagissem na rede, proporcionando uma maior mobilidade de arquitetura dos sites e de comunicação. A WEB 2.0 não exige o conhecimento em HTML, ao contrário do que se via na WEB 1.0. A WEB 2.0 surgiu com a quebra de várias empresas ponto-com, em 2001. Esse novo conceito surgiu em 2004 em uma conferência de brainstorming da companhia com a MediaLive International nos EUA.
A internet como plataforma é a essência da web 2.0. É uma nova visão de utilização desse meio, deixando de vê-la apenas como uma rede de computadores. A plataforma dá funcionalidade e existência para os softwares. O Google é um aplicativo de busca e a internet é a sua plataforma. Ou ainda, o Iphone sendo a plataforma de diversos aplicativos/software desenvolvidos especificamente para rodarem nele. A Web como plataforma foi utilizada com um posicionamento estratégico, permitindo que o usuário controle seus dados. Outra grande inovação da web 2.0 foi à utilização de software livre, os quais os usuários apenas usufruíam desse serviço, sem ter que pagar por licenças. O Google surgiu com esse enfoque, sendo um aplicativo da web livre, no qual ganha com a publicidade. Ao contrário do Netscape, modelo da web 1.0, que segue o paradigma de software direcionando a obtenção de lucros com a venda de produtos para o consumidor.

Na internet temos a utilização da inteligência coletiva. A atividade coletiva de todos os usuários da rede é que ocasionou seu crescimento. A internet possibilitou a livre circulação de idéias. Os usuários adicionam conteúdo e sites novos que poderão ser acessados por quem tiver interesse. Os aplicativos disponibilizados pela internet tornam-se cada vez melhores conforme mais e mais gente os utiliza. Temos como exemplo o Google, a Yahoo!, a Amazon, a Wikipedia, entre outros. Na Amazon temos a postagem de comentários dos usuários sobre o produto, criticando ou elogiando os mesmos. Desse modo, o mercado se volta para o consumidor, e não mais para o vendedor.

Até hoje, todo aplicativo da internet precisa de um banco de dados que armazene suas informações. O gerenciamento de banco de dados já é disponibilizado pela web 2.0, sendo possível acessar esses dados em qualquer computador. Porém, surgem questões como a quem pertence os dados, pois já se teve casos que o controle sobre os dados levou ao controle do mercado, ou ainda a preocupação dos usuários com a privacidade e direitos sobre seus dados. Além disso, temos outra questão levantada na aula: até quando o Google conseguirá armazenar de forma segura os dados de seus usuários, já que na era atual temos a tendência de armazenar muitas coisas em nossa caixa de email.

Com a web 2.0 tivemos o fim de ciclo de lançamentos de software, onde ele passou a ser como um serviço e não mais como um produto. O Google hoje diz quais são as páginas de internet mais visitadas, para isso ele percorre a rede continuamente. A nova web exige uma manutenção diária. Na web 1.0 tínhamos o Netscape, o qual utilizou como estratégia, para dominar o mercado de navegadores, vender seus produtos a altos preços para os servidores. Porém, quando os navegadores e os servidores acabaram convertendo-se em commodities o interesse foi direcionado para os serviços oferecidos pela plataforma web e o Netscape perdeu seu espaço na web 2.0. Foi quando a Google explodiu.

Outra característica da web 2.0 é que ela não está limitada à plataforma PC. Seus aplicativos envolvem pelo menos dois computadores, um que hospeda o servidor web e outro que hospeda o navegador. Os aplicativos são serviços fornecidos por vários computadores. Tudo está conectado com tudo.

Um dos aplicativos mais interessantes desse novo modelo de web é o Google Maps, ferramenta muito difundida pelas sociedades. Os usuários podem usufruir livremente desse sistema, as empresas que desejam ter notoriedade desse aplicativo é que pagam para ter sua identificação no mapa. Ou seja, uma forma inovadora de publicidade.

Na web 2.0 vemos o estimulo da cauda longa através dos autos-serviços disponibilizados para os clientes. Antes a internet estava voltada apenas para os detentores de renda – 20%, porém com o advento desse novo mundo virtual começou-se a olhar para todos os usuários da rede 80%. Os consumidores que antes tinham acesso a um número reduzido de conteúdos passaram a ter uma variedade quase que infinita de novas opções. No mundo virtual temos a classificação de serviços na cauda longa pela quantidade de acessos recebidos, desse modo até blogs podem fazer parte dela. O Google AdSense foi um dos pioneiros nessa área, oferecendo espaço para anúncio a qualquer cliente. Ao contrário da DoubleClick que só anuncia produtos de grandes clientes (empresas).

Alguns pioneiros que representam os conceitos da WEB 2.0

Google: A Google detém hoje grande parte do info business e é hoje o que foi o navegador Netscape (que hoje tem o seu código aberto e é gerenciado pela Fundação Mozilla), porém não se trata de um navegador, nem um servidor. Como definir a Google? O seu constante aperfeiçoamento, independente de cronologia de mercado, o uso de anúncios em praticamente qualquer página na rede e o fato de não cobrar nada diretamente dos usuários pelos seus serviços a tornam o padrão da nova web. O autor arrisca uma definição: “a Googla acontece no espaço entre o navegador e a ferramenta de busca, e o servidor de conteúdo ao seu destino, como um intermediário entre o usuário e a sua experiência online.

Bit Torrent: A Bit Torrent representa o carro-chefe da nova forma de interagir na web, a descentralização. Cada usuário, além de fazer uso do serviço é um servidor, alavancando o serviço de download em velocidade e qualidade, no momento da pesquisa. Já a Akamai, representante 1.0 do serviço de download de arquivos mp3 adicionava servidores parar melhorar o funcionamento do software.

eBay: um site de vendas online, com representante em mesmo nível aqui no Brasil, o Mercado Livre. A qualidade dos produtos à venda é medida e colocada à prova pelos próprios usuários do serviço.

RSS: Assinatura que um usuário faz em sua página pessoal para ser notificado cada vez que a página assinada é atualizada. Essa interação não era possível na WEB 1.0.

Podemos perceber que em cada um destes exemplos, o site, ou aplicativo, ou software atua como intermediário de algum processo: download, compra, pesquisa, busca de informação. É isso que representa a web como plataforma.



E aqui um quiz pra tu saberes como anda o teu conhecimento de WEB 2.0:
http://quizible.com/quiz/how-web-2-are-you/22
Amanda Moreira e Julianne Maia

2 comentários:

  1. O estímulo a cauda longa citado no texto é uma questão muito interessante. Acredito que a maior contribuição da web 2.0 foi a "massificação" de recursos que antes eram acessíveis a poucos. Com esse recurso, foi possível a qualquer pessoa divulgar seus serviços e se autopromover, o que promoveu de forma intensa a chamada cauda longa.
    Penso que a acessibilidade, cada vez maior, disponível a todos, é uma tendência cada vez mais presente inclusive na internet, e sou completamente a favor desta acessibilidade.

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  2. A web 2.0 permite maior participação do usuário, que pode trocar informações e colaborar com os sites. Viabiliza funções que antes eram conduzidas por programas específicos instalados num computador e agora é disponibilizado à todos os computadores que conectarem o servidor. A web 2.0 permite que se faça mais coisas na internet e torna o conteúdo mais dinâmico.
    Acho que a maior vantagem é que o usuário tem mais poder: pode gerar conteúdo e mexer no conteúdo gerado por outros usuários. Entendo que não seja uma inovação, mas parte de um processo de evolução.

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